Nos anos 80, década que gerou o thrash metal, o Destruction foi um dos nomes mais importantes. Localizando essa importância para o lado de cá dos trópicos, dá pra dizer que o thrash metal edificado em solo brasileiro deve muito, não somente a ela, mas à cena alemã com um todo. Bandas como Sodom, Kreator e o próprio Destruction foram pilares definitivos para o desenvolvimento da sonoridade que se desenvolvia por aqui.
A rispidez, velocidade, brutalidade, rigidez e o conteúdo das letras conversavam diretamente com nomes como Sepultura, Sarcófago, Vulcano, Mutilator e outras importantes bandas do nosso cenário
O maravilhoso Sentence of Death, lançado em 84, provocou admiração por aqui. A capa do clássico EP, junto com a contracapa de Seven Churches, do Possessed, praticamente definiu o visual das bandas brasileiras. Vale lembrar, eram os anos 80, quase não tínhamos acesso ao visual dos gringos e as conversas entre amigos eram até ingênuas: “Como será o visual dos caras no palco? As guitarras… a bateria?”. A gente só tinha as fotos dos discos. O resto, era por conta de para onde a nossa imaginação pudesse nos levar. Conta a história que aquele visual, da foto icônica da capa de Sentence of Death, fez com que os caras do Sepultura, na falta de balas de verdade, construíssem seus próprios cintos de “balas” feitos com pilhas. De algum modo, dá até pra supor no Destruction e o seu Sentence of Death a motivação do Sarcófago em construir a foto da capa de INRI, primeiro disco dos mineiros
Pra gente o Destruction chegou no final daquela década, precisamente em 88, quando Eternal Devastation, lançado em 86, foi trazido de uma loja de bairro, chamada André Discos, e comprado com dinheiro de lanche. Um ano depois, já em 89, os alemães vieram para o Brasil e fizeram um show matador, na zona leste de São Paulo, no Projeto Leste, uma casa de shows que ficava na rua Siqueira Bueno, próximo à estação Belém do metrô.
A banda veio sem a formação clássica. Thomas (bateria) havia saído da banda, sendo substituído por Oliver “Olli” Kaiser. Além de Schmier (baixo/vocal) e Mike (guitarra), Harry Wilkens completava o quarteto que já havia gravado o EP Mad Butcher e que, um ano antes dos shows no Projeto Leste, tinha lançado Release From Agony.
O show do Destruction marcou a vida de muita gente. Mas não só eles. Quem assistiu ao Korzus e ao Hammerhead também pode testemunhar uma incrível apresentação dos brasileiros. Por conta dessas memórias e boas histórias, conversamos com quem viu o Destruction de perto pra entender, 30 anos depois, o significado daquele show na vida de cada um deles.
Faz 30 anos!?! Me lembro muito pouco do show. Era tour do Realease From Agony e o Destruction, se não me engano, tocou o Live Without Sense. Não era mais a formação clássica, como trio. O Tommy tinha saído e eles vieram como quarteto. O novo batera era mais técnico, e a banda também tava mais técnica muito por causa do Metallica talvez, que com o …And Justice For All ajudou a ditar as regras. Mas eu gostava do Tommy porque ele era mais tosco mesmo.
Quem abriu o show do Destruction foi o Hammerhead e o Korzus, que tava divulgando o Pay For Your Lies. Na volta do show lembro que não tinha mais condução, e eu e mais uns 20 bangers, entre eles meu irmão Fábio, dormimos no metrô Belém. Um cuidava do outro. Na época eu tinha 16 anos, tinha medo de careca, punk, era muito perigoso, e a carecada matava muito naquela época. Era muito raro ter show internacional no Brasil naquele tempo, então ver o Destruction foi emocionante. No mesmo dia do show sempre rolava tarde de autógrafos na Woodstock ou na Rock Story e eu fui lá ver os caras. Deu uma brochada lá porque tinha os dois caras novos na banda, mas ver o Mike e o Schmier foi massa. A gente ia na tarde de autógrafos, voltava pra casa, tomava banho e ia pro show. Deve ter sido um bom show, porque se fosse ruim eu lembraria… hahaha.
Edu e Schmier na sessão de autógrafos da Rock Story. Foto: Acervo pessoal
Em 88, um ano antes do show com o Destruction, fui convidado pra tocar com uma banda americana, o Agent Steel. Morei em Los Angeles um tempo, só que na época, os caras do Agent Steel tinham tretado e queriam montar uma nova banda, com novo nome, mas não deu certo.
Mas, morando lá, vi show da turnê do South of Heaven, do Slayer, e já via muita matéria com o Sepultura em revistas lá de fora, falando super bem do Schizophrenia… O thrash tava rolando. Então eu pensei “caralho, o Sepultura tá conseguindo, se a gente ficar no português não vai virar”. Então aí a gente começou a compor em inglês o que viria a ser o Pay For Your Lies. Eu voltei pro Brasil com uma experiência um pouco maior e a primeira coisa que eu falei foi “a gente vai cantar em inglês”. O show com o Destruction, em 89, é nessa época do Pay For Your Lies. Não lembro muito bem como convidaram o Korzus pra tocar com o Destruction, mas o show foi no Projeto Leste, o mesmo lugar onde deveria ter rolado o show do Kreator que foi cancelado. A gente ia abrir pra eles também, mas deu um puta rolo lá.
No Destruction tinha umas cinco ou seis mil pessoas. Nossa relação com a banda foi bem legal. Os caras eram bem reservados, na deles, mas ficamos juntos e respeitaram muito a gente, dei umas camisetas do Korzus pra eles. O público tava sedento, ainda mais pela apresentação do Kreator que tinha cancelado. O nosso show foi bem legal. O Korzus ao vivo era bem foda. A gente entrava no palco que nem um demônio, bangueando, e no nosso show a galera pirou!
Würzel e Phil Campbell (Motorhead), Silvio (Korzus) e Schmier, durante a tour em que Silvio fez com o Sepultura substituindo Andreas Kisser. Foto: Acervo Pessoal
Para o Korzus, abrir pra uma banda internacional, naquela época, foi muito legal. Depois disso, em 91, quando eu fui tocar com o Sepultura, substituindo o Andreas Kisser, rolou um show na Alemanha. Lá eu falei com o Schmier e contei que eu tava lá só substituindo o Andreas, mas que a minha banda era o Korzus, que tinha tocado com eles aqui no Brasil. Ele lembrou: “pooorra, claro!”. Aí, no show do dia seguinte, o Schmier apareceu usando a mesma camiseta do Korzus que a gente tinha dado pra ele, cara! Isso foi bem legal. Po, isso me mostrou que o cara tinha mesmo curtido a banda, respeitado a gente. E a relação foi tão legal entre as duas bandas que, no Rock in Rio, o Korzus fez aquela jam com o Destruction.
Foi a primeira banda internacional com quem eu toquei. Foi do caralho! E era o DESTRUCTION, né. O Eternal Devastation eu levei pros caras autografarem, eu tenho até hoje. Pra gente eles eram gigantes! Silvio Golfetti (ex-guitarrista do Korzus)
Schmier e Mike durante a sessão de autógrafos na loja Rock Story. Foto: Acervo pessoal (Eduardo Sasaki)
No final dos anos 80, estávamos vivendo um momento especial na cena, já tínhamos acesso a lançamentos importados, revistas especializadas da Europa e EUA. Estávamos começando a ter a oportunidade de ver ao vivo as bandas que faziam parte da cena mundial!! Um desses shows foi o do Destruction no Projeto Leste, que foi um momento único e mágico, poder assistir a banda ao vivo e ainda ao lado de casa! Lembro que fui pro local do show na parte tarde pra tentar um contato ou mesmo ver a banda no soundcheck e, quando cheguei, tinham vários ônibus de viagem na porta, trazendo galera de toda parte do Brasil, e todos tentando a mesma coisa…hahaha. Acabei não conseguindo e fui ver a banda só na hora do show, o que só aumentou a ansiedade! Wanderley “Perna” (guitarrista Genocidio)
Oliver “Olly” Kaiser ao vivo no Brasil. Foto Acervo Fernando Camacho (Black Hole)
O show aconteceu no Projeto Leste, um local enorme que ficava na zona leste de São Paulo. Apesar do tamanho, o lugar estava cheio, gente de todos os cantos de São Paulo, de outros estados e também de outros países. Me recordo pouco dos shows, mas lembro bem que as bandas de abertura me agradaram bem mais que o Destruction. O Hammerhead era uma banda bem underground, tinha apenas uma demo lançada, mas fez um set empolgante. O som deles era um thrash bem calcado no Anthrax da fase Spreading the Disease e Among the Living. O Korzus também mandou bem, não curtia aquele momento sonoro da banda, mas os shows dessa fase eram sempre energéticos e profissionais. O set do Destruction marcou uma fase mais trabalhada e com claras influências do thrash norte-americano. O show deles foi bem prejudicado devido à aparelhagem, estava tudo muito alto e embolado, algumas vezes precisava ouvir 1 ou 2 minutos para conseguir identificar a música que estavam tocando! Marcelo (Extreme Noise Discos / United Forces Zine)
Schmier ao vivo no Projeto Leste. Foto: Acervo pessoal (Fernando Camacho – Black Hole)
Attrack: banda divulga primeiras datas do tour de lançamento de “Um Salve da Selva” Após o lançamento oficial do primeiro álbum da carreira, “Um Salve da Selva”, o Attrack apresenta as datas já confirmadas dos primeiros shows do tour de divulgação do novo disco. Ao todo serão seis datas confirmadas, sendo que a primeira foi realizada dia …
Os guitarristas brasileiros Pedro Martins e Daniel Santiago irão se apresentar na edição de 2019 do Crossroads Guitar Festival. O evento é promovido pelo ídolo mundial Eric Clapton, que ficou impressionado ao conhecer o trabalho dos músicos de Brasília. De acordo com o portal Metrópoles, quem apresentou o som dos brasileiros a Clapton foi o jazzista norte-americano Kurt Rosenwinkel. O produtor ficou …
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1989: O ANO DO THRASH METAL NO BRASIL – DESTRUCTION
Fonte: https://slikeus.com/1989-o-ano-do-thrash-metal-no-brasil-destruction/
Nos anos 80, década que gerou o thrash metal, o Destruction foi um dos nomes mais importantes. Localizando essa importância para o lado de cá dos trópicos, dá pra dizer que o thrash metal edificado em solo brasileiro deve muito, não somente a ela, mas à cena alemã com um todo. Bandas como Sodom, Kreator e o próprio Destruction foram pilares definitivos para o desenvolvimento da sonoridade que se desenvolvia por aqui.
A rispidez, velocidade, brutalidade, rigidez e o conteúdo das letras conversavam diretamente com nomes como Sepultura, Sarcófago, Vulcano, Mutilator e outras importantes bandas do nosso cenário
O maravilhoso Sentence of Death, lançado em 84, provocou admiração por aqui. A capa do clássico EP, junto com a contracapa de Seven Churches, do Possessed, praticamente definiu o visual das bandas brasileiras. Vale lembrar, eram os anos 80, quase não tínhamos acesso ao visual dos gringos e as conversas entre amigos eram até ingênuas: “Como será o visual dos caras no palco? As guitarras… a bateria?”. A gente só tinha as fotos dos discos. O resto, era por conta de para onde a nossa imaginação pudesse nos levar. Conta a história que aquele visual, da foto icônica da capa de Sentence of Death, fez com que os caras do Sepultura, na falta de balas de verdade, construíssem seus próprios cintos de “balas” feitos com pilhas. De algum modo, dá até pra supor no Destruction e o seu Sentence of Death a motivação do Sarcófago em construir a foto da capa de INRI, primeiro disco dos mineiros
Pra gente o Destruction chegou no final daquela década, precisamente em 88, quando Eternal Devastation, lançado em 86, foi trazido de uma loja de bairro, chamada André Discos, e comprado com dinheiro de lanche. Um ano depois, já em 89, os alemães vieram para o Brasil e fizeram um show matador, na zona leste de São Paulo, no Projeto Leste, uma casa de shows que ficava na rua Siqueira Bueno, próximo à estação Belém do metrô.
A banda veio sem a formação clássica. Thomas (bateria) havia saído da banda, sendo substituído por Oliver “Olli” Kaiser. Além de Schmier (baixo/vocal) e Mike (guitarra), Harry Wilkens completava o quarteto que já havia gravado o EP Mad Butcher e que, um ano antes dos shows no Projeto Leste, tinha lançado Release From Agony.
O show do Destruction marcou a vida de muita gente. Mas não só eles. Quem assistiu ao Korzus e ao Hammerhead também pode testemunhar uma incrível apresentação dos brasileiros. Por conta dessas memórias e boas histórias, conversamos com quem viu o Destruction de perto pra entender, 30 anos depois, o significado daquele show na vida de cada um deles.
Faz 30 anos!?! Me lembro muito pouco do show. Era tour do Realease From Agony e o Destruction, se não me engano, tocou o Live Without Sense. Não era mais a formação clássica, como trio. O Tommy tinha saído e eles vieram como quarteto. O novo batera era mais técnico, e a banda também tava mais técnica muito por causa do Metallica talvez, que com o …And Justice For All ajudou a ditar as regras. Mas eu gostava do Tommy porque ele era mais tosco mesmo.
Quem abriu o show do Destruction foi o Hammerhead e o Korzus, que tava divulgando o Pay For Your Lies. Na volta do show lembro que não tinha mais condução, e eu e mais uns 20 bangers, entre eles meu irmão Fábio, dormimos no metrô Belém. Um cuidava do outro. Na época eu tinha 16 anos, tinha medo de careca, punk, era muito perigoso, e a carecada matava muito naquela época. Era muito raro ter show internacional no Brasil naquele tempo, então ver o Destruction foi emocionante. No mesmo dia do show sempre rolava tarde de autógrafos na Woodstock ou na Rock Story e eu fui lá ver os caras. Deu uma brochada lá porque tinha os dois caras novos na banda, mas ver o Mike e o Schmier foi massa. A gente ia na tarde de autógrafos, voltava pra casa, tomava banho e ia pro show. Deve ter sido um bom show, porque se fosse ruim eu lembraria… hahaha.
Eduardo Sasaki (Questions)
Edu e Schmier na sessão de autógrafos da Rock Story. Foto: Acervo pessoal
Em 88, um ano antes do show com o Destruction, fui convidado pra tocar com uma banda americana, o Agent Steel. Morei em Los Angeles um tempo, só que na época, os caras do Agent Steel tinham tretado e queriam montar uma nova banda, com novo nome, mas não deu certo.
Mas, morando lá, vi show da turnê do South of Heaven, do Slayer, e já via muita matéria com o Sepultura em revistas lá de fora, falando super bem do Schizophrenia… O thrash tava rolando. Então eu pensei “caralho, o Sepultura tá conseguindo, se a gente ficar no português não vai virar”. Então aí a gente começou a compor em inglês o que viria a ser o Pay For Your Lies. Eu voltei pro Brasil com uma experiência um pouco maior e a primeira coisa que eu falei foi “a gente vai cantar em inglês”. O show com o Destruction, em 89, é nessa época do Pay For Your Lies. Não lembro muito bem como convidaram o Korzus pra tocar com o Destruction, mas o show foi no Projeto Leste, o mesmo lugar onde deveria ter rolado o show do Kreator que foi cancelado. A gente ia abrir pra eles também, mas deu um puta rolo lá.
No Destruction tinha umas cinco ou seis mil pessoas. Nossa relação com a banda foi bem legal. Os caras eram bem reservados, na deles, mas ficamos juntos e respeitaram muito a gente, dei umas camisetas do Korzus pra eles. O público tava sedento, ainda mais pela apresentação do Kreator que tinha cancelado. O nosso show foi bem legal. O Korzus ao vivo era bem foda. A gente entrava no palco que nem um demônio, bangueando, e no nosso show a galera pirou!
Würzel e Phil Campbell (Motorhead), Silvio (Korzus) e Schmier, durante a tour em que Silvio fez com o Sepultura substituindo Andreas Kisser. Foto: Acervo Pessoal
Para o Korzus, abrir pra uma banda internacional, naquela época, foi muito legal. Depois disso, em 91, quando eu fui tocar com o Sepultura, substituindo o Andreas Kisser, rolou um show na Alemanha. Lá eu falei com o Schmier e contei que eu tava lá só substituindo o Andreas, mas que a minha banda era o Korzus, que tinha tocado com eles aqui no Brasil. Ele lembrou: “pooorra, claro!”. Aí, no show do dia seguinte, o Schmier apareceu usando a mesma camiseta do Korzus que a gente tinha dado pra ele, cara! Isso foi bem legal. Po, isso me mostrou que o cara tinha mesmo curtido a banda, respeitado a gente. E a relação foi tão legal entre as duas bandas que, no Rock in Rio, o Korzus fez aquela jam com o Destruction.
Foi a primeira banda internacional com quem eu toquei. Foi do caralho! E era o DESTRUCTION, né. O Eternal Devastation eu levei pros caras autografarem, eu tenho até hoje. Pra gente eles eram gigantes!
Silvio Golfetti (ex-guitarrista do Korzus)
Schmier e Mike durante a sessão de autógrafos na loja Rock Story. Foto: Acervo pessoal (Eduardo Sasaki)
No final dos anos 80, estávamos vivendo um momento especial na cena, já tínhamos acesso a lançamentos importados, revistas especializadas da Europa e EUA. Estávamos começando a ter a oportunidade de ver ao vivo as bandas que faziam parte da cena mundial!! Um desses shows foi o do Destruction no Projeto Leste, que foi um momento único e mágico, poder assistir a banda ao vivo e ainda ao lado de casa! Lembro que fui pro local do show na parte tarde pra tentar um contato ou mesmo ver a banda no soundcheck e, quando cheguei, tinham vários ônibus de viagem na porta, trazendo galera de toda parte do Brasil, e todos tentando a mesma coisa…hahaha. Acabei não conseguindo e fui ver a banda só na hora do show, o que só aumentou a ansiedade!
Wanderley “Perna” (guitarrista Genocidio)
Oliver “Olly” Kaiser ao vivo no Brasil. Foto Acervo Fernando Camacho (Black Hole)
O show aconteceu no Projeto Leste, um local enorme que ficava na zona leste de São Paulo. Apesar do tamanho, o lugar estava cheio, gente de todos os cantos de São Paulo, de outros estados e também de outros países. Me recordo pouco dos shows, mas lembro bem que as bandas de abertura me agradaram bem mais que o Destruction. O Hammerhead era uma banda bem underground, tinha apenas uma demo lançada, mas fez um set empolgante. O som deles era um thrash bem calcado no Anthrax da fase Spreading the Disease e Among the Living. O Korzus também mandou bem, não curtia aquele momento sonoro da banda, mas os shows dessa fase eram sempre energéticos e profissionais. O set do Destruction marcou uma fase mais trabalhada e com claras influências do thrash norte-americano. O show deles foi bem prejudicado devido à aparelhagem, estava tudo muito alto e embolado, algumas vezes precisava ouvir 1 ou 2 minutos para conseguir identificar a música que estavam tocando!
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