Eis que 11 anos depois, a maior banda de Heavy Metal do planeta voltou à Porto Alegre, com a turnê The Legacy of the Beast. E o Metal na Lata se fez presente mais uma vez, em um dos mais importantes eventos da capital dos gaúchos. Na companhia do fotógrafo Diogo Nunes, essa cobertura teve um significado mais do que especial para este que vos escreve. Já havia assistido o show do grupo, mas dessa vez, eu estava realizando um sonho de moleque, da época que ouvia a banda nas minhas fitas cassete no velho rádio National (que depois veio a ser a Panasonic) e lia a Rock Brigade, pensando em um dia escrever para um grande veículo e quem sabe, cobrir minhas bandas do coração. Já tive a oportunidade de resenhar shows de grandes bandas, dentre elas, Slayer, Megadeth, Anthrax, Helloween, Saxon, Edguy, Behemoth, Ghost, Rob Zombie, entre outras. Mas agora, era chegada a vez de uma das bandas que moldaram meu caráter musical, por assim dizer. E espero, sinceramente, que nas próximas linhas, eu consiga ao menos chegar perto das emoções eu todos sentiram durante a inesquecível apresentação da Donzela nesse dia.
Escalada como a banda de abertura local, a Rage In My Eyes, banda formada a partir das cinzas do Scelerata, subiu ao palco para mostrar algumas músicas de seu álbum de estréia, o ótimo “Ice Cell”, que logo menos ganhará sua avaliação por aqui, e corroborar aquilo que aqueles que conheciam o grupo anterior dos seus membros já sabiam: sua música consegue fazer uma mistura perfeita entre qualidade, técnica e peso, fugindo daquele metal mais próximo do melódico de antes. Com uma pegada mais heavy metal e moderna, o grupo formado por Jonathas Pozo (vocal), Magnus Wichmann (guitarra), Leo Nunes (guitarra), Pedro Fauth (baixo) e Francis Cassol (bateria) soube aproveitar bem seu momento, apesar de alguns pequenos problemas que ocorreram no som durante sua apresentação. Ao introduzir traços de milonga (estilo nativista muito comum à música gaúcha), a banda contou até com a participação de um gaiteiro no palco, o que trouxe um clima bem “gaudério” à apresentação, afora o fato de dois músicos se apresentarem de bombacha. Nunca é demais lembrar que Magnus é neto de um dos maiores representantes do nativismo gaúcho, o saudoso Teixeirinha.
Em pouco menos de meia hora, músicas fortes e intensas como “Holy In The Shell”, que foi precedida de uma pequena parte de “Forever & Ever”, música da Scelerata, foram apresentadas com muita garra e energia. E uma coisa ficou muito clara, aliás, veio a corroborar o que eu já tinha constatado ao ouvir o álbum do Rage In My Eyes. Jonathas Pozo é um puta de um vocalista! Não tenho nenhum receio em afirmar que o grupo acertou em cheio, pois poucos vocalistas nacionais tem um timbre tão perfeito pro estilo como ele. Além disso, a presença de palco também é algo a se destacar. Se bem que estamos falando de músicos experientes, ou seja, não é nenhuma novidade. Tivemos ainda mais duas músicas presentes em “Ice Cell”: “Death Sleepers” e “Soul Gatherer”. Se na primeira, o metal melódico, agregado ao belo toque de uma gaita em sua execução, é o que dita o ritmo, na segunda, a linha mais tradicional dá as caras, com um toque de modernidade que não chega a incomodar. Pelo contrário, a banda conseguiu deixar tudo em seu lugar, priorizando o peso. Para encerrar, duas faixas da Scelerata, “In My Blood” e “Enemy Within”. Cabe ainda destacar a performance do batera Francis Cassol, pois além de esbanjar técnica, o cara senta a mão na bateria sem dó, mostrando que, nos dias de hoje, merece ser citado como um dos principais bateristas do país. Ótimo show de abertura!
Setlist Rage In My Eyes:
Regret (Intro) Forever & Ever + Hole in the Shell Death Sleepers Soul Gatherer In My Blood Enemy Within
Depois de um breve intervalo, era chegada a hora do The Raven Age, ou também, como ficou mais conhecida, a banda do filho do Steve Harris. Brincadeiras à parte, eu não conhecia o trabalho do grupo, que pratica uma mistura de metalcore e modern metal com pequenas doses (bem pequenas) de Heavy Metal tradicional em suas músicas. George Harris (o filho do ‘omi’), fundou a banda em 2009 e em 2014, o grupo lançou um auto intitulado EP, saindo em turnê com a outra banda do pai, o British Lion (ah, sério?) e com o Tremonti. Em 2016, foi uma das bandas de abertura da turnê de “The Book of Souls”, do Iron Maiden (ah, sério?). Mas a banda mostrou que é e merece muito mais do que ser conhecida como escrito no começo do parágrafo. Aliás, algo que merece ser citado é que tanto George quanto Lauren Harris, filha de Steve que também já abriu shows da banda do pai, como em 2008 aqui em Porto Alegre, mostram personalidade, pois praticam com seus grupos uma sonoridade muito diferente daquele que Steve consagrou mundo á fora. Ponto para os dois!
Após a introdução, o grupo detona sua primeira faixa, “Betrayal of the Mind” e já foi possível perceber que apesar do metalcore melódico praticado pelo grupo ser bastante comum, o peso das guitarras se mostrou um diferencial, pelo menos ao vivo. Da mesma forma, o vocalista Matt James também se diferencia dos demais vocalistas do estilo por cantar de forma mais limpa e simples. Completam a banda o guitarrista Tony Maué, o baixista Matt Cox, que faz backing vocals guturais e o baterista Jai Patel. Num set que contou com 09 faixas, o grupo mostrou desenvoltura, coisa que a vida na estrada deu à banda, pois souberam conduzir o show de forma tranquila, ainda mais sabendo que quem viria na seqüência era “só” o Iron Maiden…
Uma coisa bem interessante durante a apresentação da banda é que o baixista Matt muita vezes assume os vocais e cria um contraste com a voz mais limpa do seu xará. Outros bos momentos foram em “Surrogate”, “The Day the World Stood Still”, “Seventh heaven” e “Angel in Disgrace”, esta última, bastante pesada, com um ótimo entrosamento da dupla de guitarristas, que inclusive não ficavam parados um segundo sequer durante a apresentação. Na hora daquela foto tradicional, o baterista Jai se enrolou numa bandeira do Brasil e todos agradeceram de forma entusiasmada o público que soube respeitar a banda, mesmo com a ansiedade em níveis estratosféricos. Posso dizer que gostei do grupo e que vou procurar ouvir para ver se realmente não foi uma empolgação momentânea (risos).
Setlist The Raven Age:
Intro Betrayal of the Mind Promised Land Surrogate The Dy the World Stood Still The Face That LAunched a Thousand Ships Fleur de Lis Grave of the Firelines Seventh Heaven Angel in Disgrace
Não é preciso dizer que após o encerramento da apresentação do The Raven Age, as 40.000 pessoas que estavam na imponente, majestosa e bela Arenado Grêmio não aguentavam mais esperar pela maior banda de Heavy Metal do planeta. E os cerca de 40 minutos demoraram muito a passar. E, em especial, este quem vos escreve era um misto de ansiedade, alegria, perplexidade, nervosismo, ou seja, uma mistura de sentimentos que cresceu ainda mais durante a exibição nos telões do clipe do jogo The Legacy of the Beast, ao som de “Transylvania”. É impressionante como a música do Iron Maiden consegue mexer com a emoção de milhares de pessoas ao redor do mundo com a mesma intensidade, vez que as reações que a gente acaba encontrando pela Internet são sempre as mesmas. E, outro fato bem peculiar com relação a este show em especial é que, TODOS que ali estavam sabiam exatamente tudo que ia acontecer. A ordem das músicas, as falas, trocas de roupas, cenários, tudo. Até mesmo porque na sexta feira anterior, dia 04/10 esse mesmo show foi apresentado no Rock in Rio. Mas pergunte se alguém não ficou surpreso com tudo que aconteceu!
Eis que “Doctor Doctor” do UFO começa a tocar nos PA’s e como numa hipnose coletiva, todos começam a pular e cantar cada palavra da música de um dos grupos que mais influenciou o mestre Steve Harris. Logo em seguida, o discurso de Winston Churchill ganha vez e o clipe com imagens da Segunda Guerra indicam que o espetáculo vai começar. E ele tem início com uma das músicas de abertura mais perfeitas de todos os tempos: “Aces High”.
Cara, como é bom ver o Iron Maiden ao vivo! Se em 2008, ano da última passagem do grupo por terras gaúchas, essa faixa já causou uma comoção gigantesca nos mais de 15 mil presentes no Gigantinho (local onde cabem no máximo 13 mil pessoas), aqui não foi diferente. Mas ver e ouvir as 40 mil vozes cantando o refrão junto com Bruce Dickinson foi algo de arrepiar. Assim como a réplica do avião Spitfire, que pela TV já se mostrava grandiosa, ao vivo ganhou proporções ainda mais reais. Uma pena que o som estava bastante embolado no começo do show, o que tirou um pouquinho do brilho desse matador início. Tanto que no final eu sinceramente não saberia dizer que música a banda estava tocando, se já não soubesse.
Mas logo em seguida, Nicko McBrain emenda uma das viradas de bateria mais aguardadas da história pelos presentes e introduz “Where Eagles Dare”. Que música sensacional, meus amigos. Que música! Posso muitas vezes durante essa resenha me tornar repetitivo, mas impressiona a disposição dos integrantes do grupo, ainda mais levando em consideração a extensão dessa turnê. Como é bom ver Mr. Adrian Smith esbanjando sua classe e categoria nas seis cordas. Como é gratificante ver Dave Murray, com aquele jeitão de cara gente fina, tocando sua guitarra de um jeito que parece ser simples. Como é bom ver Janick Gers… não, não é bom ver Janick Gers. Nunca tive nada contra o guitarrista, mas nos últimos tempos, talvez por influência dos amigos, comecei a reparar em sua performance e não tem jeito. O cara, apesar de bom guitarrista e compositor, dança demais pelo palco, chegando até a irritar! Mas vamos ao que interessa.
Nessa primeira parte do show, dedicada a guerra, era chegado o momento de “2 Minutes do Midnight”, outro clássico indiscutível da carreira do grupo. Como não voltar no tempo ao ouvir os riffs de Adrian Smith? Como não levantar a mão e cantar junto com Bruce o refrão? Momentos que nunca mais serão esquecidos. A grandiosidade dos cenários também precisam ser enaltecidos, pois hoje em dia, o Iron Maiden não nos proporciona apenas um show de Heavy metal, e sim, um verdadeiro espetáculo teatral.
Ainda na seara da guerra, “The Clansman” veio para que aquela velha constatação, que todo fã da Donzela tem, voltasse à tona. Toa e qualquer música gravada por Blaze Bailey fica MUITO melhor na voz de Bruce. Um amigo até comentou que o Iron poderia regravar essas músicas, pelo menos as principais, com Bruce nos vocais. A ideia é excelente, mas a banda nunca faria isso. Apesar de longa, essa faixa tem um clima muito bacana, pois começa com uma introdução suave, dedilhada (algo que virou rotina na música do grupo) e explode num refrão grandioso. “The Trooper” veio para encerrar a primeira parte do set e trouxe ao palco o “Mickey Mouse” do Heavy Metal, o nosso bom e velho Eddie! Esse é um daqueles momentos inesquecíveis. Após uma luta de espadas com Bruce (que, como todos sabem, pratica esgrima), o mascote foi atrás de todos os membros do grupo, querendo briga (menos com o Steve). Por fim, após algumas brincadeiras de Bruce, ele pega a bandeira do Brasil e acerta um tiro em Eddie que sai de cena. Era chegado o final da primeira parte do show.
A parte dedicada a religião começa com a clássica “Revelations”. Uma faixa sensacional como essa teve um momento de fragilidade, pois Janick Gers conseguiu a proeza de estragar completamente o solo dela. Eu me pergunto: se o solo original é de Adrian, por que ele não o reproduz? Depois fiquei sabendo que Gers e Smith revezam o solo na turnê, sendo um dia para cada. Ou seja, Porto Alegre deu azar, não é mesmo?
“A Matter of Life And Death” foi representado por “For The Greater Good Of God” e por mais que eu não tenha dado a devida atenção ao álbum em questão, essa faixa é muito boa, pois mostra um Iron pesado, quase prog em alguns momentos, com uma interpretação fantástica de Bruce. E se a gente pensar que esse senhor de 61 anos, venceu um câncer há pouco tempo, podemos enaltecer ainda mais sua impecável performance. “The Wicker Man”, faixa de abertura de “Brave New World”, álbum de retorno de Bruce e Adrian ao Iron, veio na seqüência. Como não lembrar da abertura do show do Rock in Rio de 2001? Música com aquela pegada característica do grupo, mas que, mesmo assim, acredito que se enquadre melhor como faixa de abertura. Mas vejam bem, não estou reclamando, apenas fazendo uma pequena avaliação.
“The Sign Of The Cross”, foi outro momento épico. Apesar de considerar essa uma das melhores faixas da era Blaze, e também sabendo que ela se encaixa perfeitamente no contexto proposto pela banda, sua duração acaba por deixar o set mais enxuto, vez que poderia ter sido trocada por duas faixas, mas sem reclamações novamente. A qualidade da música fala por si. Era chegado, então, um dos momentos mais aguardados por este que vos escreve: “Flight Of Icarus”. Não bastasse a excelência da composição, a teatralidade emprestada a faixa neste momento do show é sensacional. Desde o lança chamas utilizado por Bruce, passando pelo fogo que saía do teto do palco, culminando como Ícaro ao fundo, tudo remetia a um nível de grandiosidade impressionante. E o final apoteótico, com a queda de Ícaro é um negócio que só estando lá para entender o que rola. ESPETACULAR!
“Fear Of The Dark”. Muitos amam, outros tantos odeiam. Mas a verdade é que esse é o momento em que a platéia mais interage com a banda. Seja com as lanternas dos celulares ligadas, seja cantando junto, seja pulando, não importa! Por mais que muitos não gostem dessa música, dá para entender perfeitamente o porquê dela continuar fazendo parte do setlist do grupo. E dessa forma, o tema religião chegava ao fim e dava início ao Inferno. E não poderia começar de melhor maneira, afinal “The Number Of The Beast” é uma das mais seminais faixas do grupo. Se em 2008, essa foi a faixa ganhou traços literais devido ao calor que fazia dentro do Gigantinho, dessa vez a teatralidade ganhou espaço, dando total liberdade a banda para representá-la de uma forma bem apropriada. E pude presenciar algo raro, que talvez não venha a assistir novamente: Bruce se perdeu no refrão! Talvez pelo corre corre, talvez pelo ponto. A verdade é que chegou até a ser engraçado, pois é o tipo de coisa que você não imagina que vá acontecer, mas que prova que a maior banda do mundo também é suscetível a escorregadas.
O final da primeira parte se aproximava quando os riffs magistrais de “Iron Maiden” vieram para incendiar ainda mais o clima que reinava na Arena. Faixa icônica, onde Dave Murray brilha de forma singela, mas com muita segurança, mostrando que ele junto do mestre Steve, sabem tudo! E o que falar do chefão? Cantando todas as músicas, empunhando seu baixo de forma segura, correndo sem parar. Só posso dizer uma coisa Iron Maiden é Steve Harrris e Steve Harris é Iron Maiden!
Após a saída do grupo aos gritos de “Maiden! Maiden! Maiden”, o quinteto retorna e junto com ele, aquele diabão da turnê ao fundo, criando o clima perfeito para a execução de “The Evil That Men Do”. E confesso que eu precisava assistir essa música no quintal de casa. Essa é daquelas faixas que se me pedirem para fazer uma coletânea da banda, ela estará presente. Um momento inesquecível, acredito que não apenas pra mim, mas para os presentes nessa noite mágica. Em seguida, a música que possui um dos solo de guitarra mais fodas de todos os tempos, “Hallowed be Thy Name”. O que dizer sobre essa faixa que ainda não foi dito? Um hino atemporal, que de forma alguma soa datado, uma faixa histórica e sem reparos a serem feitos. E o encerramento veio com a não menos clássica “Run to the Hills”, que por mais clichê que isso possa soar, fechou com chave de ouro uma apresentação sublime, histórica, épica, grandiosa e fenomenal.
Bom, obviamente que se você leu até aqui, percebeu que essa resenha foi muito mais parcial do que outras coberturas que aconteceram. Mas, como expliquei lá no começo, não poderia ser diferente. Não foi meu primeiro show do Iron Maiden como espectador, mas foi o primeiro que estava cobrindo e posso afirmar sem medo de errar, foi a melhor apresentação do grupo em terras gaúchas. Não há muito que falar, já que o próprio Bruce Dickinson revelou que o Show do Rock in Rio foi OK, o de São Paulo foi “Great”, mas o de Porto alegre foi “FUCKING GREAT”! (risos) Óbvio que o vocalista diz isso em todas as presentações, mas isso mexeu com nosso bairrismo.
Fica aqui meu agradecimento mais que especial à Move Concerts Brasil e a Midiorama pelo credenciamento, ao Diogo Nunes pela parceria nas fotos e principalmente ao Johnny Z., nossoRedator-Chefe, por me proporcionarem esse momento único e inesquecível! Tem gente por aí que fala que o Iron Maiden morreu nos anos 90. Dizem que a banda está acabada. Para esses eu faço minhas as palavras do mestre Steve Harris:
“IRON MAIDEN CAN’T BE FOUGHT
IRON MAIDEN CAN’T BE SOUGHT!”
UP THE FUCKING IRONS!!!!
Transylvania (Legacy of the Beast Promo) Doctor Doctor (faixa do UFO nos PA’s) Churchill’s Speech Aces High Where Eagles Dare 2 Minutes to Midnight The Clansman The Trooper Revelations For the Greater Good of God The Wicker na Sign of the Cross Flight of Icarus Fear of the Dark The Number of the Beast Iron Maiden The Evil That Men Do Hallowed Be Thy Name Run to the Hills
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IRON MAIDEN – ARENA DO GRÊMIO, PORTO ALEGRE/RS (09/10/2019)
Eis que 11 anos depois, a maior banda de Heavy Metal do planeta voltou à Porto Alegre, com a turnê The Legacy of the Beast. E o Metal na Lata se fez presente mais uma vez, em um dos mais importantes eventos da capital dos gaúchos. Na companhia do fotógrafo Diogo Nunes, essa cobertura teve um significado mais do que especial para este que vos escreve. Já havia assistido o show do grupo, mas dessa vez, eu estava realizando um sonho de moleque, da época que ouvia a banda nas minhas fitas cassete no velho rádio National (que depois veio a ser a Panasonic) e lia a Rock Brigade, pensando em um dia escrever para um grande veículo e quem sabe, cobrir minhas bandas do coração. Já tive a oportunidade de resenhar shows de grandes bandas, dentre elas, Slayer, Megadeth, Anthrax, Helloween, Saxon, Edguy, Behemoth, Ghost, Rob Zombie, entre outras. Mas agora, era chegada a vez de uma das bandas que moldaram meu caráter musical, por assim dizer. E espero, sinceramente, que nas próximas linhas, eu consiga ao menos chegar perto das emoções eu todos sentiram durante a inesquecível apresentação da Donzela nesse dia.
Escalada como a banda de abertura local, a Rage In My Eyes, banda formada a partir das cinzas do Scelerata, subiu ao palco para mostrar algumas músicas de seu álbum de estréia, o ótimo “Ice Cell”, que logo menos ganhará sua avaliação por aqui, e corroborar aquilo que aqueles que conheciam o grupo anterior dos seus membros já sabiam: sua música consegue fazer uma mistura perfeita entre qualidade, técnica e peso, fugindo daquele metal mais próximo do melódico de antes. Com uma pegada mais heavy metal e moderna, o grupo formado por Jonathas Pozo (vocal), Magnus Wichmann (guitarra), Leo Nunes (guitarra), Pedro Fauth (baixo) e Francis Cassol (bateria) soube aproveitar bem seu momento, apesar de alguns pequenos problemas que ocorreram no som durante sua apresentação. Ao introduzir traços de milonga (estilo nativista muito comum à música gaúcha), a banda contou até com a participação de um gaiteiro no palco, o que trouxe um clima bem “gaudério” à apresentação, afora o fato de dois músicos se apresentarem de bombacha. Nunca é demais lembrar que Magnus é neto de um dos maiores representantes do nativismo gaúcho, o saudoso Teixeirinha.
Em pouco menos de meia hora, músicas fortes e intensas como “Holy In The Shell”, que foi precedida de uma pequena parte de “Forever & Ever”, música da Scelerata, foram apresentadas com muita garra e energia. E uma coisa ficou muito clara, aliás, veio a corroborar o que eu já tinha constatado ao ouvir o álbum do Rage In My Eyes. Jonathas Pozo é um puta de um vocalista! Não tenho nenhum receio em afirmar que o grupo acertou em cheio, pois poucos vocalistas nacionais tem um timbre tão perfeito pro estilo como ele. Além disso, a presença de palco também é algo a se destacar. Se bem que estamos falando de músicos experientes, ou seja, não é nenhuma novidade. Tivemos ainda mais duas músicas presentes em “Ice Cell”: “Death Sleepers” e “Soul Gatherer”. Se na primeira, o metal melódico, agregado ao belo toque de uma gaita em sua execução, é o que dita o ritmo, na segunda, a linha mais tradicional dá as caras, com um toque de modernidade que não chega a incomodar. Pelo contrário, a banda conseguiu deixar tudo em seu lugar, priorizando o peso. Para encerrar, duas faixas da Scelerata, “In My Blood” e “Enemy Within”. Cabe ainda destacar a performance do batera Francis Cassol, pois além de esbanjar técnica, o cara senta a mão na bateria sem dó, mostrando que, nos dias de hoje, merece ser citado como um dos principais bateristas do país. Ótimo show de abertura!
Setlist Rage In My Eyes:
Regret (Intro)
Forever & Ever + Hole in the Shell
Death Sleepers
Soul Gatherer
In My Blood
Enemy Within
Depois de um breve intervalo, era chegada a hora do The Raven Age, ou também, como ficou mais conhecida, a banda do filho do Steve Harris. Brincadeiras à parte, eu não conhecia o trabalho do grupo, que pratica uma mistura de metalcore e modern metal com pequenas doses (bem pequenas) de Heavy Metal tradicional em suas músicas. George Harris (o filho do ‘omi’), fundou a banda em 2009 e em 2014, o grupo lançou um auto intitulado EP, saindo em turnê com a outra banda do pai, o British Lion (ah, sério?) e com o Tremonti. Em 2016, foi uma das bandas de abertura da turnê de “The Book of Souls”, do Iron Maiden (ah, sério?). Mas a banda mostrou que é e merece muito mais do que ser conhecida como escrito no começo do parágrafo. Aliás, algo que merece ser citado é que tanto George quanto Lauren Harris, filha de Steve que também já abriu shows da banda do pai, como em 2008 aqui em Porto Alegre, mostram personalidade, pois praticam com seus grupos uma sonoridade muito diferente daquele que Steve consagrou mundo á fora. Ponto para os dois!
Após a introdução, o grupo detona sua primeira faixa, “Betrayal of the Mind” e já foi possível perceber que apesar do metalcore melódico praticado pelo grupo ser bastante comum, o peso das guitarras se mostrou um diferencial, pelo menos ao vivo. Da mesma forma, o vocalista Matt James também se diferencia dos demais vocalistas do estilo por cantar de forma mais limpa e simples. Completam a banda o guitarrista Tony Maué, o baixista Matt Cox, que faz backing vocals guturais e o baterista Jai Patel. Num set que contou com 09 faixas, o grupo mostrou desenvoltura, coisa que a vida na estrada deu à banda, pois souberam conduzir o show de forma tranquila, ainda mais sabendo que quem viria na seqüência era “só” o Iron Maiden…
Uma coisa bem interessante durante a apresentação da banda é que o baixista Matt muita vezes assume os vocais e cria um contraste com a voz mais limpa do seu xará. Outros bos momentos foram em “Surrogate”, “The Day the World Stood Still”, “Seventh heaven” e “Angel in Disgrace”, esta última, bastante pesada, com um ótimo entrosamento da dupla de guitarristas, que inclusive não ficavam parados um segundo sequer durante a apresentação. Na hora daquela foto tradicional, o baterista Jai se enrolou numa bandeira do Brasil e todos agradeceram de forma entusiasmada o público que soube respeitar a banda, mesmo com a ansiedade em níveis estratosféricos. Posso dizer que gostei do grupo e que vou procurar ouvir para ver se realmente não foi uma empolgação momentânea (risos).
Setlist The Raven Age:
Intro
Betrayal of the Mind
Promised Land
Surrogate
The Dy the World Stood Still
The Face That LAunched a Thousand Ships
Fleur de Lis
Grave of the Firelines
Seventh Heaven
Angel in Disgrace
Não é preciso dizer que após o encerramento da apresentação do The Raven Age, as 40.000 pessoas que estavam na imponente, majestosa e bela Arenado Grêmio não aguentavam mais esperar pela maior banda de Heavy Metal do planeta. E os cerca de 40 minutos demoraram muito a passar. E, em especial, este quem vos escreve era um misto de ansiedade, alegria, perplexidade, nervosismo, ou seja, uma mistura de sentimentos que cresceu ainda mais durante a exibição nos telões do clipe do jogo The Legacy of the Beast, ao som de “Transylvania”. É impressionante como a música do Iron Maiden consegue mexer com a emoção de milhares de pessoas ao redor do mundo com a mesma intensidade, vez que as reações que a gente acaba encontrando pela Internet são sempre as mesmas. E, outro fato bem peculiar com relação a este show em especial é que, TODOS que ali estavam sabiam exatamente tudo que ia acontecer. A ordem das músicas, as falas, trocas de roupas, cenários, tudo. Até mesmo porque na sexta feira anterior, dia 04/10 esse mesmo show foi apresentado no Rock in Rio. Mas pergunte se alguém não ficou surpreso com tudo que aconteceu!
Eis que “Doctor Doctor” do UFO começa a tocar nos PA’s e como numa hipnose coletiva, todos começam a pular e cantar cada palavra da música de um dos grupos que mais influenciou o mestre Steve Harris. Logo em seguida, o discurso de Winston Churchill ganha vez e o clipe com imagens da Segunda Guerra indicam que o espetáculo vai começar. E ele tem início com uma das músicas de abertura mais perfeitas de todos os tempos: “Aces High”.
Cara, como é bom ver o Iron Maiden ao vivo! Se em 2008, ano da última passagem do grupo por terras gaúchas, essa faixa já causou uma comoção gigantesca nos mais de 15 mil presentes no Gigantinho (local onde cabem no máximo 13 mil pessoas), aqui não foi diferente. Mas ver e ouvir as 40 mil vozes cantando o refrão junto com Bruce Dickinson foi algo de arrepiar. Assim como a réplica do avião Spitfire, que pela TV já se mostrava grandiosa, ao vivo ganhou proporções ainda mais reais. Uma pena que o som estava bastante embolado no começo do show, o que tirou um pouquinho do brilho desse matador início. Tanto que no final eu sinceramente não saberia dizer que música a banda estava tocando, se já não soubesse.
Mas logo em seguida, Nicko McBrain emenda uma das viradas de bateria mais aguardadas da história pelos presentes e introduz “Where Eagles Dare”. Que música sensacional, meus amigos. Que música! Posso muitas vezes durante essa resenha me tornar repetitivo, mas impressiona a disposição dos integrantes do grupo, ainda mais levando em consideração a extensão dessa turnê. Como é bom ver Mr. Adrian Smith esbanjando sua classe e categoria nas seis cordas. Como é gratificante ver Dave Murray, com aquele jeitão de cara gente fina, tocando sua guitarra de um jeito que parece ser simples. Como é bom ver Janick Gers… não, não é bom ver Janick Gers. Nunca tive nada contra o guitarrista, mas nos últimos tempos, talvez por influência dos amigos, comecei a reparar em sua performance e não tem jeito. O cara, apesar de bom guitarrista e compositor, dança demais pelo palco, chegando até a irritar! Mas vamos ao que interessa.
Nessa primeira parte do show, dedicada a guerra, era chegado o momento de “2 Minutes do Midnight”, outro clássico indiscutível da carreira do grupo. Como não voltar no tempo ao ouvir os riffs de Adrian Smith? Como não levantar a mão e cantar junto com Bruce o refrão? Momentos que nunca mais serão esquecidos. A grandiosidade dos cenários também precisam ser enaltecidos, pois hoje em dia, o Iron Maiden não nos proporciona apenas um show de Heavy metal, e sim, um verdadeiro espetáculo teatral.
Ainda na seara da guerra, “The Clansman” veio para que aquela velha constatação, que todo fã da Donzela tem, voltasse à tona. Toa e qualquer música gravada por Blaze Bailey fica MUITO melhor na voz de Bruce. Um amigo até comentou que o Iron poderia regravar essas músicas, pelo menos as principais, com Bruce nos vocais. A ideia é excelente, mas a banda nunca faria isso. Apesar de longa, essa faixa tem um clima muito bacana, pois começa com uma introdução suave, dedilhada (algo que virou rotina na música do grupo) e explode num refrão grandioso. “The Trooper” veio para encerrar a primeira parte do set e trouxe ao palco o “Mickey Mouse” do Heavy Metal, o nosso bom e velho Eddie! Esse é um daqueles momentos inesquecíveis. Após uma luta de espadas com Bruce (que, como todos sabem, pratica esgrima), o mascote foi atrás de todos os membros do grupo, querendo briga (menos com o Steve). Por fim, após algumas brincadeiras de Bruce, ele pega a bandeira do Brasil e acerta um tiro em Eddie que sai de cena. Era chegado o final da primeira parte do show.
A parte dedicada a religião começa com a clássica “Revelations”. Uma faixa sensacional como essa teve um momento de fragilidade, pois Janick Gers conseguiu a proeza de estragar completamente o solo dela. Eu me pergunto: se o solo original é de Adrian, por que ele não o reproduz? Depois fiquei sabendo que Gers e Smith revezam o solo na turnê, sendo um dia para cada. Ou seja, Porto Alegre deu azar, não é mesmo?
“A Matter of Life And Death” foi representado por “For The Greater Good Of God” e por mais que eu não tenha dado a devida atenção ao álbum em questão, essa faixa é muito boa, pois mostra um Iron pesado, quase prog em alguns momentos, com uma interpretação fantástica de Bruce. E se a gente pensar que esse senhor de 61 anos, venceu um câncer há pouco tempo, podemos enaltecer ainda mais sua impecável performance. “The Wicker Man”, faixa de abertura de “Brave New World”, álbum de retorno de Bruce e Adrian ao Iron, veio na seqüência. Como não lembrar da abertura do show do Rock in Rio de 2001? Música com aquela pegada característica do grupo, mas que, mesmo assim, acredito que se enquadre melhor como faixa de abertura. Mas vejam bem, não estou reclamando, apenas fazendo uma pequena avaliação.
“The Sign Of The Cross”, foi outro momento épico. Apesar de considerar essa uma das melhores faixas da era Blaze, e também sabendo que ela se encaixa perfeitamente no contexto proposto pela banda, sua duração acaba por deixar o set mais enxuto, vez que poderia ter sido trocada por duas faixas, mas sem reclamações novamente. A qualidade da música fala por si. Era chegado, então, um dos momentos mais aguardados por este que vos escreve: “Flight Of Icarus”. Não bastasse a excelência da composição, a teatralidade emprestada a faixa neste momento do show é sensacional. Desde o lança chamas utilizado por Bruce, passando pelo fogo que saía do teto do palco, culminando como Ícaro ao fundo, tudo remetia a um nível de grandiosidade impressionante. E o final apoteótico, com a queda de Ícaro é um negócio que só estando lá para entender o que rola. ESPETACULAR!
“Fear Of The Dark”. Muitos amam, outros tantos odeiam. Mas a verdade é que esse é o momento em que a platéia mais interage com a banda. Seja com as lanternas dos celulares ligadas, seja cantando junto, seja pulando, não importa! Por mais que muitos não gostem dessa música, dá para entender perfeitamente o porquê dela continuar fazendo parte do setlist do grupo. E dessa forma, o tema religião chegava ao fim e dava início ao Inferno. E não poderia começar de melhor maneira, afinal “The Number Of The Beast” é uma das mais seminais faixas do grupo. Se em 2008, essa foi a faixa ganhou traços literais devido ao calor que fazia dentro do Gigantinho, dessa vez a teatralidade ganhou espaço, dando total liberdade a banda para representá-la de uma forma bem apropriada. E pude presenciar algo raro, que talvez não venha a assistir novamente: Bruce se perdeu no refrão! Talvez pelo corre corre, talvez pelo ponto. A verdade é que chegou até a ser engraçado, pois é o tipo de coisa que você não imagina que vá acontecer, mas que prova que a maior banda do mundo também é suscetível a escorregadas.
O final da primeira parte se aproximava quando os riffs magistrais de “Iron Maiden” vieram para incendiar ainda mais o clima que reinava na Arena. Faixa icônica, onde Dave Murray brilha de forma singela, mas com muita segurança, mostrando que ele junto do mestre Steve, sabem tudo! E o que falar do chefão? Cantando todas as músicas, empunhando seu baixo de forma segura, correndo sem parar. Só posso dizer uma coisa Iron Maiden é Steve Harrris e Steve Harris é Iron Maiden!
Após a saída do grupo aos gritos de “Maiden! Maiden! Maiden”, o quinteto retorna e junto com ele, aquele diabão da turnê ao fundo, criando o clima perfeito para a execução de “The Evil That Men Do”. E confesso que eu precisava assistir essa música no quintal de casa. Essa é daquelas faixas que se me pedirem para fazer uma coletânea da banda, ela estará presente. Um momento inesquecível, acredito que não apenas pra mim, mas para os presentes nessa noite mágica. Em seguida, a música que possui um dos solo de guitarra mais fodas de todos os tempos, “Hallowed be Thy Name”. O que dizer sobre essa faixa que ainda não foi dito? Um hino atemporal, que de forma alguma soa datado, uma faixa histórica e sem reparos a serem feitos. E o encerramento veio com a não menos clássica “Run to the Hills”, que por mais clichê que isso possa soar, fechou com chave de ouro uma apresentação sublime, histórica, épica, grandiosa e fenomenal.
Bom, obviamente que se você leu até aqui, percebeu que essa resenha foi muito mais parcial do que outras coberturas que aconteceram. Mas, como expliquei lá no começo, não poderia ser diferente. Não foi meu primeiro show do Iron Maiden como espectador, mas foi o primeiro que estava cobrindo e posso afirmar sem medo de errar, foi a melhor apresentação do grupo em terras gaúchas. Não há muito que falar, já que o próprio Bruce Dickinson revelou que o Show do Rock in Rio foi OK, o de São Paulo foi “Great”, mas o de Porto alegre foi “FUCKING GREAT”! (risos) Óbvio que o vocalista diz isso em todas as presentações, mas isso mexeu com nosso bairrismo.
Fica aqui meu agradecimento mais que especial à Move Concerts Brasil e a Midiorama pelo credenciamento, ao Diogo Nunes pela parceria nas fotos e principalmente ao Johnny Z., nossoRedator-Chefe, por me proporcionarem esse momento único e inesquecível! Tem gente por aí que fala que o Iron Maiden morreu nos anos 90. Dizem que a banda está acabada. Para esses eu faço minhas as palavras do mestre Steve Harris:
“IRON MAIDEN CAN’T BE FOUGHT
IRON MAIDEN CAN’T BE SOUGHT!”
UP THE FUCKING IRONS!!!!
Transylvania (Legacy of the Beast Promo)
Doctor Doctor (faixa do UFO nos PA’s)
Churchill’s Speech
Aces High
Where Eagles Dare
2 Minutes to Midnight
The Clansman
The Trooper
Revelations
For the Greater Good of God
The Wicker na
Sign of the Cross
Flight of Icarus
Fear of the Dark
The Number of the Beast
Iron Maiden
The Evil That Men Do
Hallowed Be Thy Name
Run to the Hills
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