Confira tudo o que rolou nos shows do Therion e Cellar Darling em São Paulo
No dia 11 de maio, São Paulo recebeu mais uma vez o show dos suecos do Therion. Além disso, eles vieram acompanhados de outras duas bandas estrangeiras: Cellar Darling e The Devil. A casa escolhida para abrigar este espetáculo foi o Carioca Club.
Ao entrar no Carioca, todos eram recepcionados com uma trilha sonora composta por músicas do Black Sabbath, algo que se repetiu não apenas antes do show da banda de abertura, como também depois do fim do concerto da banda principal e entre os intervalos dos shows de cada uma das três bandas.
Dadas estas observações, está na hora de comentar sobre a performance de cada uma das bandas.
The Devil
A banda escolhida para abrir a noite foi o The Devil.
Quando o relógio marca 20h45, todos são surpreendidos com a frase “The Devil walks among you” no telão. Ao mesmo tempo, a introdução começa a tocar, indicando o início desta grande noite.
A seguir o telão passa a exibir a imagem do logotipo do grupo e assim quatro mascarados começam a ocupar o palco.
A música apresentada pelo grupo consiste basicamente em um som instrumental com várias vozes pré-gravadas de fundo. A mensagem transmitida aborda diversos conceitos que podem ser conferidos através do telão em tempo real, como por exemplo: extraterrestres, pirâmides do Egito, exploração espacial, guerras, política, DNA humano, tecnologia e a sociedade secreta Illuminati.
O público presente no início desta apresentação ainda não era tão numeroso, mas quem estava ali não deixou de observar atentamente o show desta banda enigmática. O resultado final foi que eles realmente agradaram os presentes e isso serviu como um ótimo aquecimento para as outras duas atrações.
O show termina às 21h30 com a expressão “The Devil” escrita no telão. Com isso, as cortinas são fechadas e o pessoal já começa a ficar ansioso para a próxima apresentação.
Cellar Darling
Antes mesmo das cortinas serem abertas, o público começa a delirar com a afinação dos instrumentos e a voz da vocalista testando os microfones. Cabe também ressaltar que neste momento a quantidade de pessoas presentes no recinto já era bem maior.
Sendo assim, às 21h50 os integrantes entram no palco e iniciam rapidamente a primeira música. A banda é formada por três ex-integrantes do Eluveitie e adota um figurino todo preto no palco. Os destaques vão para o vestido de Anna Murphy e para a discrição do baixista contratado que inicia o show de capuz.
Eles tocam “Black Moon” e “Hullaballoo” em seguida. Em ambas as músicas, a vocalista não deixa de tocar o seu instrumento característico desde os tempos da sua antiga banda. São ovacionados após o término de cada música, algo que se repetiria até o final do seu setlist.
Em “The Hermit”, a galera agita bastante no meio da música. Assim que a canção termina, Anna agradece o público e diz que eles realmente queriam tocar por aqui. Além disso, ressalta que a banda foi formada em 2016 e que eles são bons storytellers.
A próxima música é anunciada: “Avalanche”. No meio da canção, a vocalista se ajoelha e coloca o microfone à disposição para os fãs cantarem junto com ela.
A seguir, temos algo mais lento e pesado com “Six Days”. Neste momento, Anna toca flauta e agita bastante, algo que o guitarrista Ivo Henzi também pede para que todos os fãs acompanhem.
Uma música com início mais calmo (mas que fica bem mais agitada no final) toma conta do show: Starcrusher. Mais uma vez o público fica agitado e a vocalista se ajoelha no palco. Aqui o destaque vai para a bela interpretação de Anna Murphy.
Após tocar “Redemption”, uma música bem mais pesada, a banda passa para “Fire, Wind & Earth”, que mais uma vez provoca agitação em todos. Inclusive, realça algo visto ao longo de todo o show: um entrosamento muito grande entre todos do grupo, principalmente quando a vocalista pega uma baqueta e começa a acompanhar o baterista Merlin Sutter.
Os fãs gritam o nome de Anna e ela anuncia a última música antes do (segundo suas próprias palavras) grande Therion. Encerram o espetáculo com “Challenge” e são novamente ovacionados.
A vocalista agradece e diz que espera voltar. Além disso, o guitarrista mostra a pequena bandeira do Brasil dada pelo público, o baterista joga as baquetas e a banda dá o setlist para a galera.
O relógio marca 22h35 e as cortinas são fechadas novamente. Agora só nos resta aguardar a atração mais esperada da noite.
Setlist do show:
01 – Black Moon
02 – Hullaballoo
03 – The Hermit
04 – Avalanche
05 – Six Days
06 – Starcrusher
07 – Redemption
08 – Fire, Wind & Earth
09 – Challenge
Therion
Por volta de 23h15, as cortinas são abertas novamente e logo podemos ver um pano de fundo com o logotipo da banda.
A introdução começa a tocar enquanto os integrantes assumem suas posições no palco. Os destaques ficam por conta do visual do guitarrista Christofer Johnsson (que está usando uma cartola e uma roupa dourada por cima de uma camisa roxa), Chiara Malvestiti (que está com um vestido branco e adornos ao redor de sua cabeça) e Linnéa Vikström (que está com um visual totalmente rockstar).
Após tocar “Theme of Antichrist”, a banda é ovacionada e já parte para “The Blood of Kingu”, na qual as duas vocalistas acompanham em coro os vocais de Thomas Vikström.
A banda pede agitação e é correspondida. Linnéa grita “São Paulo” e começa a cantar “Din” com um vocal bem agressivo, além de muita agitação e movimentação pelo palco.
Thomas diz que é bom estar de volta, pede para todos imaginarem que estão em uma igreja e assim anuncia “Bring Her Home”. Linnéa começa cantando e em seguida é acompanhada por Thomas. Neste momento, Chiara sai do palco, mas logo volta sem seus adornos e cantando com vocal de ópera.
Em “Night Reborn”, a galera fica agitada com os vocais operísticos de todos.
Agora é a vez da antiga “Nifelheim”, que conta com uma bela introdução. Mais uma canção com vocais épicos e muita agitação por parte de Linnéa. Os próprios integrantes apreciam a agitação da plateia. Thomas agradece e diz que deveriam tocar mais o álbum “Secret of the Runes”.
Sendo assim, começam a tocar “Ginnungagap”, mais uma com vocais marcantes. Linnéa tem uma presença de palco estupenda e adora interagir com o pessoal. Os destaques vão para as boas melodias criadas pelas guitarras, o acompanhamento da galera e o fato dos três vocalistas apreciarem as marcações de tempo do baterista.
“Typhon” começa com os vocais de ópera de Chiara. De repente, a música é tomada pelos vocais agressivos e guturais de Linnéa, que se ajoelha para Christofer, envolvendo todo o público do local.
Com tanta presença de palco por parte dos integrantes, a galera começa a gritar “Therion”. Linnéa agradece por estar de volta e faz uma menção à próxima música, dizendo que há cristãos que não estão felizes e que o anticristo os alegrará.
Dito isto, eles começam a tocar “Temple of New Jerusalem”. Thomas surge no palco sem o quepe com o qual deu início ao show. Conduz toda a canção e é acompanhado pelas duas vocalistas simultaneamente.
Chega a hora de “An Arrow from the Sun”. Chiara surge com seu vocal operístico e é acompanhada pelo guitarrista e pelo baixista nos backings. Além de Thomas cantar limpo aqui, os três cantam ópera e a harmonia é perfeita. Percebe-se também muita habilidade por parte de Linnéa.
A clássica “Wine of Aluqah” é a próxima a ser tocada. Linnéa pula muito durante sua execução, demonstrando ser não apenas uma ótima profissional, mas também uma fã incondicional da própria banda.
“Lemuria” é uma bela música acompanhada por todos em uníssono. Até mesmo Chiara se ajoelha para cantar neste momento.
“Cults of the Shadow” é outro clássico que não pode ficar de fora. Belas luzes amarelas tomam conta do palco e a banda inteira fica observando o baterista tocar em uma determinada altura da música.
Sem perder o pique, emendam com “The Khlysti Evangelist”, na qual Thomas simula um beijo vampiresco em Chiara. Isso sem contar os seus ótimos vocais agudos no final da música. A performance de Christofer também chama a atenção.
Thomas aproveita para fazer uma graça ao dizer que ele é o anticristo. A banda segue com “My Voyage Carries On”, na qual Chiara entra de capuz e Linnéa se ausenta do palco por um momento.
Entretanto, a mesma retorna de vestido preto para participar de “The Invincible”. Neste momento, Thomas divide a plateia em duas e faz com que cada lado cante separadamente.
Em “Der Mitternachtslöwe”, Thomas e Linnéa (curiosamente, pai e filha na vida real) rodam como se fossem peões humanos. Ele aproveita para fazer vocal gutural e ela mostra mais uma vez seus dotes vocais.
“Son of the Staves of Time” é a última música antes do bis. Esta é cantada por todos e banda e público acompanham a execução desta obra com palmas. Após seu fim, o grupo dá boa noite e sai do palco. Obviamente, a plateia pede pela volta de todos.
A clássica “The Rise of Sodom and Gomorrah” foi a primeira música escolhida para o bis, presenteando todos os fãs com suas melodias cativantes.
Antes do encerramento da noite, Christofer diz que o grupo fez 61 shows nesta turnê e que agora é a hora do Brasil mostrar que é melhor do que a Argentina.
E assim começa “To Mega Therion” sob um clima de festa e despedida. As duas vocalistas se abraçam e em determinado momento todos os integrantes ficam bem próximos uns dos outros no palco.
Encerram praticamente 1h da madrugada com toda a plateia gritando o nome da banda. O baixista joga suas palhetas para o público enquanto todos saem do palco.
As cortinas são fechadas novamente e assim todo mundo pode voltar para casa satisfeito após presenciar um espetáculo de tamanha grandiosidade.
Setlist do show:
01 – Theme of Antichrist
02 – The Blood of Kingu
03 – Din
04 – Bring Her Home
05 – Night Reborn
06 – Nifelheim
07 – Ginnungagap
08 – Typhon
09 – Temple of New Jerusalem
10 – An Arrow from the Sun
11 – Wine of Aluqah
12 – Lemuria
13 – Cults of the Shadow
14 – The Khlysti Evangelist
15 – My Voyage Carries On
16 – The Invincible
17 – Der Mitternachtslöwe
18 – Son of the Staves of Time
Bis:
19 – The Rise of Sodom and Gomorrah
20 – To Mega Therion
Deixamos aqui nossos agradecimentos para EV7 Live e Márllon Matos por permitirem o credenciamento da Black Rock para a cobertura deste show.
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The Devil
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Quando o relógio marca 20h45, todos são surpreendidos com a frase “The Devil walks among you” no telão. Ao mesmo tempo, a introdução começa a tocar, indicando o início desta grande noite.
A seguir o telão passa a exibir a imagem do logotipo do grupo e assim quatro mascarados começam a ocupar o palco.
A música apresentada pelo grupo consiste basicamente em um som instrumental com várias vozes pré-gravadas de fundo. A mensagem transmitida aborda diversos conceitos que podem ser conferidos através do telão em tempo real, como por exemplo: extraterrestres, pirâmides do Egito, exploração espacial, guerras, política, DNA humano, tecnologia e a sociedade secreta Illuminati.
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O show termina às 21h30 com a expressão “The Devil” escrita no telão. Com isso, as cortinas são fechadas e o pessoal já começa a ficar ansioso para a próxima apresentação.
Cellar Darling
Antes mesmo das cortinas serem abertas, o público começa a delirar com a afinação dos instrumentos e a voz da vocalista testando os microfones. Cabe também ressaltar que neste momento a quantidade de pessoas presentes no recinto já era bem maior.
Sendo assim, às 21h50 os integrantes entram no palco e iniciam rapidamente a primeira música. A banda é formada por três ex-integrantes do Eluveitie e adota um figurino todo preto no palco. Os destaques vão para o vestido de Anna Murphy e para a discrição do baixista contratado que inicia o show de capuz.
Eles tocam “Black Moon” e “Hullaballoo” em seguida. Em ambas as músicas, a vocalista não deixa de tocar o seu instrumento característico desde os tempos da sua antiga banda. São ovacionados após o término de cada música, algo que se repetiria até o final do seu setlist.
Em “The Hermit”, a galera agita bastante no meio da música. Assim que a canção termina, Anna agradece o público e diz que eles realmente queriam tocar por aqui. Além disso, ressalta que a banda foi formada em 2016 e que eles são bons storytellers.
A próxima música é anunciada: “Avalanche”. No meio da canção, a vocalista se ajoelha e coloca o microfone à disposição para os fãs cantarem junto com ela.
A seguir, temos algo mais lento e pesado com “Six Days”. Neste momento, Anna toca flauta e agita bastante, algo que o guitarrista Ivo Henzi também pede para que todos os fãs acompanhem.
Uma música com início mais calmo (mas que fica bem mais agitada no final) toma conta do show: Starcrusher. Mais uma vez o público fica agitado e a vocalista se ajoelha no palco. Aqui o destaque vai para a bela interpretação de Anna Murphy.
Após tocar “Redemption”, uma música bem mais pesada, a banda passa para “Fire, Wind & Earth”, que mais uma vez provoca agitação em todos. Inclusive, realça algo visto ao longo de todo o show: um entrosamento muito grande entre todos do grupo, principalmente quando a vocalista pega uma baqueta e começa a acompanhar o baterista Merlin Sutter.
Os fãs gritam o nome de Anna e ela anuncia a última música antes do (segundo suas próprias palavras) grande Therion. Encerram o espetáculo com “Challenge” e são novamente ovacionados.
A vocalista agradece e diz que espera voltar. Além disso, o guitarrista mostra a pequena bandeira do Brasil dada pelo público, o baterista joga as baquetas e a banda dá o setlist para a galera.
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Setlist do show:
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Therion
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Após tocar “Theme of Antichrist”, a banda é ovacionada e já parte para “The Blood of Kingu”, na qual as duas vocalistas acompanham em coro os vocais de Thomas Vikström.
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Thomas diz que é bom estar de volta, pede para todos imaginarem que estão em uma igreja e assim anuncia “Bring Her Home”. Linnéa começa cantando e em seguida é acompanhada por Thomas. Neste momento, Chiara sai do palco, mas logo volta sem seus adornos e cantando com vocal de ópera.
Em “Night Reborn”, a galera fica agitada com os vocais operísticos de todos.
Agora é a vez da antiga “Nifelheim”, que conta com uma bela introdução. Mais uma canção com vocais épicos e muita agitação por parte de Linnéa. Os próprios integrantes apreciam a agitação da plateia. Thomas agradece e diz que deveriam tocar mais o álbum “Secret of the Runes”.
Sendo assim, começam a tocar “Ginnungagap”, mais uma com vocais marcantes. Linnéa tem uma presença de palco estupenda e adora interagir com o pessoal. Os destaques vão para as boas melodias criadas pelas guitarras, o acompanhamento da galera e o fato dos três vocalistas apreciarem as marcações de tempo do baterista.
“Typhon” começa com os vocais de ópera de Chiara. De repente, a música é tomada pelos vocais agressivos e guturais de Linnéa, que se ajoelha para Christofer, envolvendo todo o público do local.
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Dito isto, eles começam a tocar “Temple of New Jerusalem”. Thomas surge no palco sem o quepe com o qual deu início ao show. Conduz toda a canção e é acompanhado pelas duas vocalistas simultaneamente.
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“Lemuria” é uma bela música acompanhada por todos em uníssono. Até mesmo Chiara se ajoelha para cantar neste momento.
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As cortinas são fechadas novamente e assim todo mundo pode voltar para casa satisfeito após presenciar um espetáculo de tamanha grandiosidade.
Setlist do show:
01 – Theme of Antichrist
02 – The Blood of Kingu
03 – Din
04 – Bring Her Home
05 – Night Reborn
06 – Nifelheim
07 – Ginnungagap
08 – Typhon
09 – Temple of New Jerusalem
10 – An Arrow from the Sun
11 – Wine of Aluqah
12 – Lemuria
13 – Cults of the Shadow
14 – The Khlysti Evangelist
15 – My Voyage Carries On
16 – The Invincible
17 – Der Mitternachtslöwe
18 – Son of the Staves of Time
Bis:
19 – The Rise of Sodom and Gomorrah
20 – To Mega Therion
Deixamos aqui nossos agradecimentos para EV7 Live e Márllon Matos por permitirem o credenciamento da Black Rock para a cobertura deste show.
Reportagem por Mário Dreik
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