Pain of Salvation vem a São Paulo para divulgar o álbum “In the Passing Light of Day”
Depois de uma árdua espera, os fãs mais fervorosos do Pain of Salvation finalmente puderam conferir a volta da banda ao Brasil. Os shows, que estavam marcados originalmente para fevereiro, precisaram ser adiados em função de problemas de saúde enfrentados pelo vocalista Daniel Gildenlöw nos últimos tempos.
Nós acompanhamos a vinda dos suecos para São Paulo. A casa escolhida foi o Carioca Club, um local que abriga shows de bandas dos mais variados estilos, entre os quais o rock em suas diferentes vertentes.
O público compareceu em peso, fazendo com que a casa ficasse cheia em pleno domingo, mais precisamente em 29 de abril de 2018.
Ao entrar no Carioca, as pessoas já se deparavam com a decoração do palco: na parte de trás havia um teclado de dois andares à esquerda, uma bateria à direita e três microfones distribuídos na parte da frente. Como fundo, um pano contendo um logotipo com uma alusão ao Sol, algo utilizado pela banda na capa do seu mais recente álbum “In the Passing Light of Day”.
Além disso, todos eram recepcionados com uma trilha sonora que mesclava ambient music e alternative rock. Isso persistiu até às 20h, quando fomos surpreendidos por uma música com um volume bem mais alto e que destoava das demais, indicando que o show iria mesmo começar no horário marcado. A canção escolhida foi “Let the Sunshine In” do musical Hair, produzido no final dos anos 60.
Assim que a introdução acabou, os integrantes entraram no palco. E ali estavam Daniel Karlsson (tecladista), Léo Margarit (baterista), Gustaf Hielm (baixista), Johan Hallgren (guitarrista) e Daniel Gildenlöw (vocalista/guitarrista). É importante ressaltar que embora Daniel Gildenlöw seja o vocalista principal, todos da banda contribuem com vocais de apoio em várias músicas.
O espetáculo começa com “Full Throttle Tribe”. É interessante notar a identidade visual adotada por Gildenlöw, já que ele está usando uma camisa com o mesmo logotipo utilizado como pano de fundo do palco.
A banda foi ovacionada logo no meio desta primeira música e isto deu muito ânimo para todos os cinco músicos. No final da música, o guitarrista pulava sem parar de um lado para o outro do palco, sendo que os outros integrantes também agitavam muito. Falando em Hallgren, não dá para deixar de notar o seu corte de cabelo peculiar. Isso sem contar que o próprio já começa o show sem camisa, ou seja, totalmente adaptado ao clima quente (estou falando não apenas da energia envolvendo o concerto, mas em termos de temperatura também) desta noite de domingo.
Sem dar pausa para um respiro, o grupo emenda em seguida a música “Reasons”, que realça a baixa afinação das guitarras e também as células rítmicas fora dos padrões convencionais e sempre tão características desta banda.
O vocalista tinha começado o show com o cabelo preso, mas a sua agitação era tamanha que quase todos os seus fios já tinham se libertado do elástico até o final desta música. Antes de ir para a próxima canção, ele interage com a plateia, citando o fato de como é bom estar no Brasil.
Começam a tocar “Meaningless” e são recebidos com muita agitação por parte do público. Após o seu fim, Gildenlöw menciona a enorme quantidade de pessoas no local e mais uma vez realça que é bom estar de volta por aqui. Ele pede que todos ergam suas mãos para o alto e gritem, momento este que foi devidamente registrado em vídeo pelo tecladista.
Depois desta sequência de músicas do seu mais recente álbum, eles voltam um pouco no tempo e tocam “Linoleum”. Uma luz laranja ilumina os integrantes neste momento, demonstrando todo um cuidado com a parte visual do espetáculo.
Entretanto, esta iluminação alterna para a cor verde quando eles passam para o próximo hit. Gildenlöw anuncia uma volta para o ano de 2002 e assim começa “Rope Ends” do álbum “Remedy Lane”, um verdadeiro presente para os fãs mais antigos da banda! Todos comemoram e cantam com muito entusiasmo o refrão, fazendo com que este seja um dos pontos altos do show.
Sem perder o embalo, eles tocam “Beyond the Pale”, que também pertence ao mesmo CD citado acima.
Mudando para o álbum “Scarsick”, chega a vez de “Kingdom of Loss”, onde os vocais de apoio de Hallgren contam muito para uma perfeita execução da música.
Agora chega a vez de outro clássico: “Inside Out” do disco “One Hour by the Concrete Lake”. É incrível ver ao vivo o desempenho do tecladista tocando com precisão as melodias tão marcantes desta música!
E eis que chega para muitos o momento mais esperado do show: a execução do clássico “Ashes” do magnífico “The Perfect Element I”. Esta representa uma das obras mais memoráveis do Pain of Salvation, sendo acompanhada com muito entusiasmo por todos os presentes no local!
Fechando a primeira parte do espetáculo, temos a calma “Silent Gold” e a longa “On a Tuesday”, ambas do “In the Passing Light of Day”.
Após a pausa feita para o BIS, a banda retorna com mais um clássico do “One Hour by the Concrete Lake”. A escolhida desta vez é a própria “Inside”. Mais um presente para os fãs que acompanham o grupo desde os primórdios.
Encerram o show com “The Passing Light of Day” do CD “In the Passing Light of Day”, totalizando duas horas de show em uma noite inesquecível para os fãs dos suecos.
Curiosidades acerca da apresentação:
– O público pediu para a banda tocar “Disco Queen” em meados do show, mas Gildenlöw disse que só teriam como executá-la na próxima vinda da banda.
– O baixista tocou o tempo inteiro com sua boina característica.
Deixamos aqui nossos agradecimentos para a TC7 Produções e Luciano Piantonni por permitirem o credenciamento da Black Rock para a cobertura deste show.
Repertório:
01 – Full Throttle Tribe
02 – Reasons
03 – Meaningless
04 – Linoleum
05 – Rope Ends
06 – Beyond the Pale
07 – Kingdom of Loss
08 – Inside Out
09 – Ashes
10 – Silent Gold
11 – On a Tuesday
Bis:
(som mecânico – Spirit of the Land)
12 – Inside
13 – The Passing Light of Day
Texto por Mário Dreik
Agradecimentos: TC7 Produções e LP Metal Press pela atenção e credenciamento a nossa equipe.
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Assim que a introdução acabou, os integrantes entraram no palco. E ali estavam Daniel Karlsson (tecladista), Léo Margarit (baterista), Gustaf Hielm (baixista), Johan Hallgren (guitarrista) e Daniel Gildenlöw (vocalista/guitarrista). É importante ressaltar que embora Daniel Gildenlöw seja o vocalista principal, todos da banda contribuem com vocais de apoio em várias músicas.
O espetáculo começa com “Full Throttle Tribe”. É interessante notar a identidade visual adotada por Gildenlöw, já que ele está usando uma camisa com o mesmo logotipo utilizado como pano de fundo do palco.
A banda foi ovacionada logo no meio desta primeira música e isto deu muito ânimo para todos os cinco músicos. No final da música, o guitarrista pulava sem parar de um lado para o outro do palco, sendo que os outros integrantes também agitavam muito. Falando em Hallgren, não dá para deixar de notar o seu corte de cabelo peculiar. Isso sem contar que o próprio já começa o show sem camisa, ou seja, totalmente adaptado ao clima quente (estou falando não apenas da energia envolvendo o concerto, mas em termos de temperatura também) desta noite de domingo.
Sem dar pausa para um respiro, o grupo emenda em seguida a música “Reasons”, que realça a baixa afinação das guitarras e também as células rítmicas fora dos padrões convencionais e sempre tão características desta banda.
O vocalista tinha começado o show com o cabelo preso, mas a sua agitação era tamanha que quase todos os seus fios já tinham se libertado do elástico até o final desta música. Antes de ir para a próxima canção, ele interage com a plateia, citando o fato de como é bom estar no Brasil.
Começam a tocar “Meaningless” e são recebidos com muita agitação por parte do público. Após o seu fim, Gildenlöw menciona a enorme quantidade de pessoas no local e mais uma vez realça que é bom estar de volta por aqui. Ele pede que todos ergam suas mãos para o alto e gritem, momento este que foi devidamente registrado em vídeo pelo tecladista.
Depois desta sequência de músicas do seu mais recente álbum, eles voltam um pouco no tempo e tocam “Linoleum”. Uma luz laranja ilumina os integrantes neste momento, demonstrando todo um cuidado com a parte visual do espetáculo.
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Sem perder o embalo, eles tocam “Beyond the Pale”, que também pertence ao mesmo CD citado acima.
Mudando para o álbum “Scarsick”, chega a vez de “Kingdom of Loss”, onde os vocais de apoio de Hallgren contam muito para uma perfeita execução da música.
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